Sob a condução de Flavio Marinho, Othon Bastos esbanja energia, perceptível na narração espontânea e desenvolta, no corpo em permanente movimento e, em especial, na voz firme e contundente.

Tadeu Aguiar conduz um espetáculo inscrito na tradição do musical e, ao mesmo tempo, portador de particularidades dentro do gênero, tanto no que se refere às tonalidades menos esfuziantes quanto à radiografia crítica da juventude.

Os conteúdos do texto de Suzie Miller surgem materializados nos diversos setores de criação que integram a encenação de Yara de Novaes, com interpretação de Débora Falabella marcada por admirável fluência e fôlego surpreendente.

Pequeno Monstro coloca o público diante da oposição entre a concretude de um texto expositivo e uma estética mais aberta ao abstrato.

Encenação da Cia. Polifônica não biografa o escritor Roberto Bolaño, mas transporta para o palco sua visão sobre o lugar do artista.

Dois espetáculos – um destinado ao público adulto e outro, ao infanto-juvenil – partiram do livro de Jordi Sierra I Fabra para abordar a relação entre o escritor Franz Kafka e uma menina entristecida pela perda de sua boneca. Os resultados se diferenciam nos diversos campos de criação: operações dramatúrgicas, concepções estéticas e registros interpretativos.