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2 Comments

  1. Nelson Rodrigues de Souza
    9 de fevereiro de 2020 @ 00:10

    Atenção Spoilers: Saber que Ramón foi companheiro do gay de 32 anos que morreu, realmente não é difícil de prever. Mas quando a mãe do falecido questiona o porquê dele ter vindo vê-la, pois poderia telefonar, por exemplo, aí vem uma reviravolta que é imprevisível: existe uma carta que o filho escreveu para a mãe, horas antes de morrer no atentado à boate, depois de ter se encontrado com ela e Ramón quer entregar esta carta e a rigor, saber também de fato o conteúdo dela. A carta e seu tom conciliatório, sem pieguices, é de capital importância na peça. Se houvesse nela rancor em relação à mãe, os dois em cena não passariam a sentir empatia um pelo outro. Não haveria como fugir de um desfecho amargo. o que de forma alguma acontece.

    Assim não concordo que haja previsibilidade da revelação principal.

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  2. danielschenker
    10 de fevereiro de 2020 @ 19:56

    Caro Nelson Rodrigues de Souza. Muito obrigado pelo comentário. Quando mencionei a previsibilidade da revelação principal, me referi especificamente à natureza da relação do rapaz com o filho da professora, algo que, a meu ver, o espectador tende a perceber bem antes do momento da revelação na peça. Concordo que as outras descobertas são menos previsíveis que essa, mas a sucessão de novas revelações, na minha opinião,. aproxima o texto de uma certa tradição melodramática algo desgastada.

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