
Uma comédia em desconstrução
Férias é um espetáculo que ambiciona envolver o espectador com os quiproquós dos personagens e, ao mesmo tempo, desarmar a instância ficcional para frisar que aquilo que se desenrola é “apenas” teatro. Mas Jô Bilac demonstra dificuldade para desenvolver a peça.

Saga com final feliz
Uma conversa com Tania Brandão, organizadora (juntamente com Diógenes Maciel) da publicação de Pum!, burleta de Artur Azevedo e Eduardo Garrido que conseguiu resgatar após longa jornada.

Dança despida de convenções
Nos primeiros minutos, bailarinos entram em cena e desenrolam, lentamente e à meia luz, um tapete formado por diversos pedaços de tecido. Não há música, nem coreografia. Encantado é um espetáculo que não obedece aos princípios tradicionais da dança.

Exuberância e síntese
A encenação de Ines Bushatsky não se limita a destacar a exuberância do universo da drag queen. Articula o intencional excesso visual com uma cena concebida com reduzidos elementos cenográficos e sustentada pelo domínio de boa parte do elenco em relação ao texto de William Shakespeare.

A contracena dos tempos
O espetáculo dirigido por Luiz Fernando Marques (Lubi) sensibiliza com a exposição das trajetórias dos músicos e com o brilho de uma dramaturgia que aborda as calorosas vivências nos quintais familiares.

A forma como marca autoral
Jorge Farjalla evidencia a necessidade de imprimir sua assinatura como encenador. Mas, apesar das apreciáveis qualidades, falta consistência ao voo artístico.

Atuações significativas
Apesar das restrições que possam ser feitas ao texto, Insignificância – Uma Comédia Relativa diversifica a temporada no Rio de Janeiro. E o elenco, que interpreta personagens reais com acentuadas cargas de caracterização sem enveredar por estereótipos, merece elogios.